a crise da inteligência humana

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MARCAS SEXYS E RICAS

A crise da inteligência humana

Mayday, mayday… Senhoras e senhores, sejam bem-vindos à nova era da humanidade: a crise da nossa QIH - ou seja, do quociente de inteligência humana. E não, isso não é exagero ou algum tipo de sensacionalismo. A própria ciência comprova esse fenômeno.

A CAUSA

O New York Magazine publicou recentemente uma análise inquietante: mais de 394 mil testes aplicados entre 2006 e 2018 mostram o declínio especialmente em raciocínio abstrato, lógica e habilidades verbais.

Mas isso nem é o mais preocupante… Os pesquisadores sugerem que não estamos ficando “menos inteligentes”, e sim menos treinados para pensar.

A cultura das telas, do scroll infinito nas redes sociais, das interrupções constantes e da vida em modo multitarefa destruiu as condições necessárias para desenvolver foco profundo, pensamento complexo e atenção sustentada. Qual o resultado? Que o cérebro talvez não tenha sido projetado para processar um fluxo tão intenso de estímulos como faz hoje.

A CONSEQUÊNCIA

Esse fenómeno fez com que a mente perde-se sua “musculatura”, o raciocínio ficasse mais lento e as ideias se tornassem mais rasas e superficiais. Sem espaço nem silêncio para pensar com clareza, apenas repetimos padrões e pensamentos em vez de formular os nossos próprios.

O resultado é uma cultura inteira operando no modo superficial: mais ansiosa, mais reativa e menos original.

A SOLUÇÃO

Se você quer recuperar a sua atenção, profundidade e foco, a saída é buscar por uma vida com mais profundidade, de forma intencional.

E você alcança isso através de hábitos simples que podem ser inseridos na sua rotina: livros que exigem atenção, filmes densos que criam reflexão, discussões profundas e artigos que não cabem em 10 telas de um carrossel.

A minha sugestão?

• 1 livro por mês

• 1 artigo longo por semana

• 1 filme denso por semana

E se você quer sentir ainda mais os efeitos da absorção do conteúdo, faça isso:

• Leia sem pressa de bater uma meta, mas com presença

• Anotar tudo que te provoca

• Compartilhar as suas ideias e opiniões

• Revisitar anotações alguns dias depois

Num mundo onde a inteligência está enfraquecendo, aprofundar-se virou um ato de resistência e o novo diferencial competitivo.

CASES MARKETING RENAISSANCE

As legítimas do Brasil que dominaram o mundo

Todo mundo usa, literalmente… Antes das collabs milionárias e dos desfiles de luxo, o icônico chinelo era o uniforme do brasileiro comum (inclusive, presente na lista de itens básicos na década de 80, assim como o arroz e o feijão).

Hoje, ele é o item de moda mais desejado do mundo, usado em editoriais da Vogue, desfilado por celebridades e tratado como símbolo de um lifestyle aspiracional.

Como uma marca que nasceu na base da pirâmide se tornou referência global de coolness? Eis as 3 estratégias que a Havaianas utilizou - e que você deveria fazer o mesmo na sua marca.

1. Todo mundo usa e…DESEJA!

De acordo com o próprio CMO da Havaianas, a marca se tornou uma das mais desejadas em terras tupiniquins e nos quatro cantos do planeta por ser aspiracional. E eles fizeram isso da seguinte forma:

1. Ser aspiracional: Ao elevar a marca ao segmento da moda, o público com mais poder aquisitivo passou a desejá-la por não querer ficar fora da tendência.

2. Gerar identificação: A conexão e o olho no olho com o brasileiro é o que fazem a marca continuar sendo democrática e com cara de Brasil.

2. Eles fizeram collabs estratégicas

De um lado, eles se uniram com marcas como Zara, Dolce & Gabbana e startups alemães para entrar ainda mais no universo da moda. Do outro, as parcerias com a Coca-Cola e os times de futebol para manter o posicionamento de marca popular e do dia a dia.

Tá, mas eu não tenho dinheiro para fazer o mesmo na minha marca… Tudo bem, você pode unir a sua marca com microinfluenciadores, que falam com sua audiência, possuem comunidades engajadas e introduzir o seu produto em suas narrativas.

3. Eles vendem uma vibe única

A Havaianas tomou conta da Austrália, Indonésia, Filipinas e Tailândia por um motivo simples: esses locais valorizam atributos como leveza e informalidade no estilo. Atributos esses que são muito bem trabalhados pela marca.

O resultado? O fit perfeito. Ou seja, você não precisa tentar vender para todos. O público certo virá atrás do que você vende. Quais atributos a sua marca transmite hoje?

Resumindo:

A Havaianas é um exemplo que escalou marca e receita de forma eficiente, tudo porque ela entendeu na prática o que toda marca precisa saber:

• Com quem falar;

• Como o seu público quer se sentir;

• Quais os canais que ajudam a chegar nesse público.

GÊNIOS COMUNS

Ver para crer ou crer para ver?

Albert Eistein, Nikola Tesla, Thomas Edison e Michael Phelps… Todos são apenas alguns dos vários exemplos de pessoas altamente inteligentes que têm o curioso hábito de criar o próprio futuro antes mesmo dele acontecer.

Há quem diga que isso se chama fé (e até pode ser, claro), mas a ciência também explica o motivo disso acontecer.

Esse estudo da Universidade de Southampton explica que se você tem uma forte conexão com seu futuro, você consegue tomar decisões melhores, ser mais autêntico e encontrar um maior significado na vida.

• Einstein imaginava o resultado de seus experimentos antes mesmo de realizá-los.

• Nikola Tesla conseguia imaginar suas invenções prontas e até testar cada uma das peças antes de construí-las.

• Michael Phelps desenhava cada detalhe de suas competições, sempre com um plano para vencer cada uma delas.

• Thomas Edison dizia: “Nunca vá dormir sem um pedido para o seu subconsciente”.

Me diz: você tem visualizado a pessoa que você quer se tornar? Ou você tem seguido o que os outros dizem sobre você? Porque seu futuro depende disso mais do que você imagina.

Nos vemos na próxima semana 🤓

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