as 5 tendências de marketing para 2026

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MARCAS SEXYS E RICAS

As 5 tendências de marketing para 2026

Adeus ano velho, feliz ano novo? Ainda faltam 44 dias até o fim do ano (sim, eu contei) e, pensando em fazer da sua marca em uma das mais sexys e ricas dessa geração no próximo ano, decidimos reunir as 5 principais tendências que vão funcionar em 2026 para você aplicar imediatamente na sua estratégia.

Eis as tendências:

1. A vida sem filtros nem perfeição

De acordo com esse estudo Euromonitor, estamos adentrando numa era onde ser autêntico não é mais um símbolo de estética, mas um mecanismo de confiança. O estudo revela que quase metade dos consumidores querem se diferenciar dos demais e que 58% deles querem experiências personalizadas. Ou seja, a compra passa a ser uma extensão do eu, não apenas uma utilidade.

O que isso significa na prática? O consumidor quer ver marcas que falem de vulnerabilidades, mostrem os bastidores reais, reconheçam suas dores e reflitam identidades diversas, mas sem perdem coerência de propósito. Para 2026, personalização emocional + autenticidade cultural deixam de ser tendência e se tornam obrigatórias para crescer.

2. Essa é a Geração Cansada

Esse é o novo apelido das novas gerações. De acordo com uma pesquisa do Google, houve um aumento considerável na sensação de fadiga, ansiedade e cansaço. O resultado? Eles não investem mais no futuro, mas compram para o presente: experiências rápidas, pequenas recompensas e ações que geram a sensação imediata de progresso.

A tese é simples: em um mundo instável, as marcas que entregam microvitórias vencem. O consumidor de 2026 não quer a “grande transformação”, ele quer o próximo passo mensurável que o faça sentir no controle.

3. A volta das experiências que não cabem no feed

Cada mais onoffline… De acordo com a WGSN, 74% das empresas da Fortune 1000 planejam aumentar os investimentos em marketing com experiências reais em 2026. Ainda no mesmo estudo, 66% dos consumidores afirmam que se sentem mais próximos de uma marcas após participarem de um evento ao vivo.

O que isso significa? Que, em 2026, a batalha pela atenção sai das telas e volta para o mundo físico. As marcas percebem que o digital escala, mas o offline converte, fideliza e cria memória afetiva. É o retorno das “experiências que não cabem no feed”: encontros, ativações, clubes, pop-ups, experiências sensoriais, jantares, oficinas, eventos e microcomunidades.

4. Quando mais relevante, mais $$$

Com algoritmos cada vez mais nichados ao comportamento de seus usuários, esse artigo indica que marcas vão priorizar o tema que o criador aborda, em vez de apenas dados como idade, gênero ou até número de seguidores.

Diferente do que a maioria das marcas fazem de investir em influenciadores olhando apenas para os milhões de seguidores, o mais importante são as temáticas abordadas e, mais do que isso, o engajamento de suas comunidades.

5. 2026 será dos humanos e não da IA

Vamos ser dominados pelos rôbos? Não. Ao contrário do que a maioria acredita que a inteligência artificial vai dominar a produção de conteúdo nas redes sociais, a verdade é que as melhores histórias nascem da mente humana. A criatividade possui algo que nenhuma IA conseguirá replicar: intuição, empatia e a capacidade de transformar experiências reais em significados profundos.

Calma, não somos apenas nós que estamos falando isso. O próprio Instagram tem ajustado o seu algoritmo priorizar conteúdos originais e autênticos, reduzindo a visibilidade de contas que repostam materiais sem agregar valor.

CASES MARKETING RENAISSANCE

O adolescente que criou do zero uma marca de 1 bilhão de dólares

Quem é esse adolescente? O nome dele é Ben Francis e ele é exatamente o exemplo de “sem risco, sem rico”. Ele fundou a Gymshark, em 2012, com apenas 19 anos de idade, que antes de ser uma febre mundial da moda fitness, começou vendendo suplementos.

O sucesso foi imediato? Não exatamente. Eles literalmente levaram 60 dias para terem o primeiro pedido e as roupas que eram enviadas junto com os suplementos tinham uma qualidade, nas próprias palavras deles, “questionável”.

Isso fez com que Ben investisse £1.000 em uma máquina de costura e uma impressora, que usou para criar os novos modelos da Gymshark (inclusive, ele aprendeu a costurar com sua avó).

Como o mundo não dá voltas, ele capota… A Gymshark experimentou de um rápido crescimento de forma orgânica e, atualmente, se tornou uma marca bilionária ao desenvolver sua estratégia com base nesses 3 pilares:

1. Investir em quem veste a camisa da empresa, literalmente.

A Gymshark tem uma área dedicada apenas em encontrar os melhores talentos da internet, mas só aqueles que tem fit com os valores da marca. Esses atletas viajam pelo mundo, participam de eventos e até colaboram com as coleções.

2. Experiências reais.

Ben participava de diversos eventos pra conhecer clientes até que um dia resolver criar o seu próprio, e fez isso de uma forma completamente ousada: criando lojas temporárias para levar sua marca ao mundo todo.

Por que isso funciona? Em um mundo cada vez mais conectado, mas onde as pessoas se sentem sozinhas, principalmente a Geração Z, eles estão buscando por experiências offline e conexões reais. Inclusive, essa é e continuará sendo uma forte tendência para os próximos anos.

3. Empresa Creator

Diferente de muitas marcas que transformam seus feeds em verdadeiros catálogos e panfletos de suas lojas, a Gymshark fugiu totalmente disso. O que funciona mesmo para as empresas, senhoras e senhores, é atuar como marca e mídia ao mesmo tempo, construir um mundo próprio e ter uma história, onde o cliente é o protagonista e os produtos são as ferramentas para vencer.

GÊNIOS COMUNS

Você demora muito no banho?

Isso pode ser um sinal de genialidade… Bethoven, Emma Watson, Virginia woolf e Tom Ford. Todos eles passavam horas em banhos demorados, fazendo desse momento um espaço de auto-conexão e de criação de grandes ideias.

Mas, calma, a ciência explica o motivo disso.

Esse estudo da Universidade de Drexel nos Estados Unidos mostra que minutos antes de termos uma epifania, nos tornamos menos conscientes do mundo ao redor e conseguimos manter o foco apenas em nosso interior. Essa restrição sensorial e esse relaxamento é exatamente o que acontece quando tomamos banho.

Durante um banho longo, o cérebro ativa o sistema chamado Default Mode Network (DMN), uma rede neural que funciona quando você não está concentrado ativamente em uma tarefa. É nesse estado que ocorrem as conexões inesperadas entre ideias e insights espontâneos (o famoso momento “Eureka!”).

E não é apenas no banho… As pesquisas mostram que momentos em que estamos com a “mente solta” - seja dirigindo ou caminhando, por exemplo, podem aumentar a atividade criativa até 40% (quem nunca teve aquela ideal genial enquanto estava no carro?).

As soluções mais eficientes e as ideias mais fascinantes talvez não estejam no que você ainda não sabe, mas sim na organização estratégica dos conhecimentos que já possui.

Nos vemos na próxima semana 🤓

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