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como sua marca faz para fugir da guerra de preços
E o adolescente que criou do zero uma marca bilionária

Ladies and gentlemen, sejam bem-vindos ao POV by Vinci. 🤓
Como foi o feriado? Por aqui, de preferência, foi com muita leitura. Inclusive, um dos trechos foi essa frase de “Meditações” de Marco Aurélio, que dizia: “O impedimento à ação avança a ação. O que está no caminho se torna o caminho”. O que isso significa? Que os desvios da vida fazem parte do caminho. Não podemos controlar os eventos externos, mas somos totalmente responsáveis pela nossa atitude diante deles.
Depois dessa reflexão, bora viver?
Na edição de hoje:
🤓 Money, money, money: como as marcas sexys ganham muito dinheiro
👀 O adolescente que criou do zero uma marca bilionária
🧠 A genialidade e o milagre da manhã noite
MARCAS SEXYS E RICAS
Money, money, money: como as marcas sexys ganham muito dinheiro
Enquanto a maior parte das empresas continua disputando na antiga arena, sem gerar receita de forma previsível e consistente, com margens apertadas e que disputam a guerra de preço com seus concorrentes, as marcas que estão protagonizando a nova arena possuem uma estratégia totalmente diferente e que as faz gerar receita de forma eficiente.
O que elas fazem é utilizar o Tripé da Monetização a máxima potência. E o seu negócio pode experimentar desse crescimento da seguinte forma:
Estratégia de Marca
Antes de falar de preço ou vendas, existe uma pergunta que vem antes: qual o valor que sua marca entrega para o cliente — e como ele percebe isso?
Aqui entra o papel do branding: não como estética, mas como percepção de valor, autoridade e desejo. É isso que permite que sua marca fuja da guerra de preços e construa margem mesmo com produtos similares aos do mercado.
Marcas sexys não vendem produto. Elas emprestam seus atributos. Seja estilo de vida, status, pertencimento, liberdade, beleza, progresso. Quando o cliente sente que conquista um atributo que ele deseja ao comprar da sua marca, ele não só paga mais caro, como volta e ainda indica.

Precificação Correta
A maioria das empresas define preço com base em custo + margem + benchmark da concorrência. Resultado? Produtos subvalorizados, margens achatadas e vendas que dependem de promoção.
O preço ideal não é o que cobre o custo. É o máximo que você pode cobrar sem perder conversão. E isso se descobre com testes, experimentos e análise.
Três modelos para você considerar:
Penetração de mercado: começar com preços menores para dominar o mercado e depois subir.
Skimming: lançar com preço alto, atrair os early adopters e reduzir ao longo do tempo.
Value-Based: preço definido pelo valor percebido — e não pelo custo.
Eficiência de Vendas
De nada adianta uma marca sexy com preço premium se seu processo comercial é um pesadelo burocrático ou desalinhado com o que seu cliente realmente precisa.
Aqui, a eficiência é sobre remover fricções e aumentar conversão.
Algumas perguntas que toda empresa deveria responder:
Qual o tempo médio de fechamento?
Quais são as objeções mais comuns e como estamos lidando com elas?
Nosso time de vendas usa os gatilhos emocionais certos para acelerar a decisão?
Marketing e vendas estão alinhados sobre o público-alvo, oferta e tom da comunicação?
Eficiência de vendas é criar uma jornada que parece até mágica: o cliente sente que comprou porque quis — mas, na verdade, foi guiado do início ao fim.
Como a estratégia de monetização funciona na prática? Eis dois exemplos:
A WeWork, uma empresa que oferece espaços de trabalho flexíveis (espaços de coworking, escritórios privativos e salas de reunião), até tem uma estratégia interessante de alugar e reforçar espaços comerciais para sublocá-los para startups e freelancers, porém seu modelo de monetização é instável: contratos longos com donos de imóveis versus contratos flexíveis e curtos. O resultado? Um grande descompasso entre receita e despesa, o que tornou o modelo insustentável, culminando na falha do IPO e na quase falência da empresa.
A Netflix, que dispensa apresentações, começou como aluguel de DVDs por correio e evoluiu para um streaming por assinatura. Depois, passou a criar seus próprios conteúdos para diminuir a dependência de terceiros e justificar os aumentos nos preços dos planos. Assim que o mercado ficou mais competitivo, lançou planos com publicidade para criar uma nova fonte de receita. A chave do sucesso do “tu-dum” foi ajustar sua estratégia de monetização conforme o mercado evoluía.
E a sua marca, ela possui uma estratégia robusta de monetização? Esse é um dos pilares para criar as marcas mais sexys e ricas dessa geração. Se você quer conhecer a tese Negócios Creators com mais profundidade, a Tay Dantas, nossa CEO e Founder, estará em uma reunião exclusiva hoje (22/04), às 19h, para um seleto grupo de empresários, sócios e C-Levels. Faça sua aplicação e, caso seja escolhido, você receberá o link da reunião.
CASES MARKETING RENAISSANCE
O adolescente que criou do zero uma marca bilionária

Quem é esse adolescente? O nome dele é Ben Francis e ele é exatamente o exemplo de “sem risco, sem rico”. Ele fundou a Gymshark, em 2012, com apenas 19 anos de idade, que antes de ser uma febre mundial da moda fitness, começou vendendo suplementos.
O sucesso foi imediato? Não exatamente. Eles literalmente levaram 60 dias para terem o primeiro pedido e as roupas que eram enviadas junto com os suplementos tinham uma qualidade, nas próprias palavras deles, “questionável”.
Isso fez com que Ben investisse £1.000 em uma máquina de costura e uma impressora, que usou para criar os novos modelos da Gymshark (inclusive, ele aprendeu a costurar com sua avó).
Como o mundo não dá voltas, ele capota… A Gymshark experimentou de um rápido crescimento de forma orgânica e, atualmente, se tornou uma marca bilionária ao desenvolver sua estratégia com base nesses 3 pilares:
Investir em quem veste a camisa da empresa, literalmente.
A Gymshark tem uma área dedicada apenas em encontrar os melhores talentos da internet, mas só aqueles que tem fit com os valores da marca. Esses atletas viajam pelo mundo, participam de eventos e até colaboram com as coleções.
Experiências reais.
Ben participava de diversos eventos pra conhecer clientes até que um dia resolver criar o seu próprio, e fez isso de uma forma completamente ousada: criando lojas temporárias para levar sua marca ao mundo todo.
Por que isso funciona? Em um mundo cada vez mais conectado, mas onde as pessoas se sentem sozinhas, principalmente a Geração Z, eles estão buscando por experiências offline e conexões reais. Inclusive, essa é e continuará sendo uma forte tendência para os próximos anos.
Empresa Creator
Diferente de muitas marcas que transformam seus feeds em verdadeiros catálogos e panfletos de suas lojas, a Gymshark fugiu totalmente disso. O que funciona mesmo para as empresas, senhoras e senhores, é atuar como marca e mídia ao mesmo tempo, construir um mundo próprio e ter uma história, onde o cliente é o protagonista e os produtos são as ferramentas para vencer.
O que a Gymshark faz é o mesmo que nós aplicamos no G4 Educação e na Boca Rosa para escalar receita e marca de forma eficiente. Se você quer que sua marca experimente dessa mesma fonte, faça sua aplicação para ter a chance de participar da reunião exclusiva com a Tay Dantas logo mais, às 19h de hoje (22/04).
GÊNIOS COMUNS
A genialidade e o milagre da manhã noite
Que horas você dorme? Elon Musk e Mark Zuckerberg costumam dormir por volta das 2h da manhã; Picarro ficava em seu ateliê até às 3h, assim como Winston Churchill. Já Da Vinci e Nikola Tesla seguiam o hábito do sono polifásico, com vários cochilos ao longo do dia, mas que somavam cerca de 2 horas por dia.
O que a ciência diz sobre isso? O estudo publicado em julho do ano passado por pesquisadores da Imperial College London analisou os dados de mais de 26 mil pessoas na Inglaterra e concluiu queos indivíduos com cronótipos vespertinos, os famosos corujas noturnas, apresentavam melhor desempenho cognitivo do que aqueles que dormiam cedo.
Um outro estudo de Satoshi Kanazawa, da Escola de Economia e Ciências Políticas de Londres, sugere que as pessoas com QI mais alto tendem a ser mais produtivas e criativas durante à noite do que aquelas de QI médio ou baixo.
É curioso que, embora a maioria dos coaches e hackers de produtividade afirmem que o caminho do sucesso passa pelo milagre da manhã, a ciência parece dizer outra coisa.
Fato é que se você chegou até aqui e tem acompanhado a POV by Vinci, tem uma chance alta de você ser mais inteligente do que a média.
Me conta, que horas você geralmente dorme? (Eu aparentemente estou errando, porque prefiro dormir cedo)
Nos vemos na próxima semana 🤓
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