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o jeito Vinci de escrever roteiros e criar conteúdos

e a marca de água que vale US$ 1,4 bilhões em apenas 5 anos

Ladies and gentlemen, sejam bem-vindos ao POV by Vinci. 🤓

Esses dias lendo o “Almanaque De Naval Ravikant”, uma frase me chamou a atenção: “Jogue jogos de longo prazo com pessoas de longo prazo. Todos os retornos na vida - seja em riqueza, relacionamentos ou conhecimento - vêm dos juros compostos”. A pergunta que fica é: será que as decisões que você tem tomado hoje resistiriam ao teste do tempo? Ou você está investindo energia em caminhos que nunca te levarão aonde realmente quer chegar?

Depois dessa reflexão logo de manhã, bora pra cima?

Na edição de hoje:

🤓 O jeito Vinci de criar conteúdos e escrever roteiros que convertem

👀 Olha a água geladinha que vale US$ 1,4 bilhões em apenas 5 anos

🧠 Eu quero “tchu, tchá” a melodia do instrumento

MARCAS SEXYS E RICAS

O jeito Vinci de criar conteúdos e escrever roteiros que convertem

Esse é o cenário atual… 99,9% dos conteúdos e anúncios que são produzidos, postados e veiculados pelas marcas, mesmo as gigantes, são focadas somente em vender. Ao fazer isso, você limita seus esforços a apenas uma etapa do funil (ação) e duas etapas dos níveis de consciência (consciente do produto e totalmente consciente).

Aliás, se você ainda não conhece, aqui estão os dois funis: o de vendas (à esquerda) e o de consciência (à direita):

No final do dia, você acaba impactando apenas um público extremamente escasso e disputado, o que resulta em um CAC cada vez mais alto e em uma taxa de crescimento cada vez menor — além da dependência total de mídia paga.

O que as marcas creators fazem? Diferente das empresas tradicionais, elas não focam em extrair. Elas focam em entreter. Elas primeiro capturam a atenção e geram valor para uma audiência que conquistaram — e, só depois, convertem. A venda se torna um passo natural na jornada, e não um grito desesperado no feed.

Como fazer isso? Simples. Você precisa entender que grande parte dos seus conteúdos deve funcionar como um funil que sempre gera atenção, mesmo que não tenham como objetivo direto a conversão. Eis um exemplo:

Um anúncio (sem nenhuma cara de propaganda), criado com o objetivo de captar leads para o nosso documentário “A Ruptura”, alcançou mais de 1,2 milhão de visualizações.

Percebe como, ao fazer isso, você gera demanda orgânica com muito mais facilidade? Enquanto a maioria das marcas faria uma chamada direta, apenas anunciando o evento e colocando o botão de inscrição, nós fizemos o oposto:

  1. Chamamos a atenção com um gancho visual forte (a Tay chorando ao volante) e um verbal que cria tensão imediata sobre sua carreira;

  2. Despertamos interesse ao revelar que ela nunca havia contado publicamente qual era o negócio por trás de tudo;

  3. Criamos desejo ao mostrar que, depois de estudar com profundidade e reunir os melhores nomes, desenvolvemos algo inédito para os negócios que querem vencer essa ruptura;

  4. E só então convidamos para a ação, com o convite para assistir ao documentário e participar da masterclass ao vivo.

Esse é o segredo: em vez de vender de forma direta, contamos uma história impossível de ser ignorada, enquanto aumentamos o nível de consciência da audiência. O resultado foi que, no final do vídeo, se inscrever para o documentário e a masterclass se tornou natural.

Porém… Isso não significa que todos os seus conteúdos ou anúncios terão a função de conversão direta, mas absolutamente todos devem aplicar a boca do seu funil, garantindo que você impacte e atraia mais pessoas, aumentando o nível de consciência sobre a sua marca e/ou produto.

O que você precisa saber para criar seus conteúdos são essas 3 etapas:

  1. Conhecimento profundo sobre seu público-alvo.

    • O que ele diz querer?

    • Como ele quer ser visto?

    • Como é o dia a dia dele?

    • Qual problema seu produto irá resolver?

    • O que desperta sua paixão e seu ódio?

    • Como ele enxerga esse problema no seu dia a dia?

  2. Definição dos benefícios entregues pelo seu produto.

    1. Qual a grande mudança que seu produto proporciona?

    2. Quais são os problemas específicos que ele resolve?

    3. Como o cliente se sentirá ao usar o produto?

    4. Existe algum número ou dado que comprove o valor do produto?

    5. O que faz sua marca e seu produto serem exclusivos no mercado?

  3. Estrutura do conteúdo

    1. Hook inicial = Atenção

    2. Envolvimento narrativo = Interesse e Desejo

    3. Chamada para ação = Ação

Essa estratégia de criação de conteúdos social-first é um dos pilares para você fazer da sua marca uma das mais sexys e ricas dessa geração. Se você quer a ajuda da Vinci para implementá-la na sua empresa, basta fazer sua aplicação no Programa Negócios Creators e, caso seja aprovado, será uma honra ter você conosco.

CASES MARKETING RENAISSANCE

Olha a água geladinha que vale US$ 1,4 bilhões em apenas 5 anos

Você conhece essa marca? A Liquid Death, marca de água enlatada, nasceu com a proposta simples de vender… água. Mas ela foi na contramão dos concorrentes, com uma embalagem nada convencional e um posicionamento ainda mais ousado.

O resultado? Um produto tão comum quanto água virou um fenômeno nas redes sociais, passando de piada de internet para uma empresa avaliada em mais de US$ 1,4 bilhão em apenas 5 anos, com presença nas prateleiras da Whole Foods, Amazon, Target e até nos bastidores de festivais como o Lollapalooza.

Eis uma análise mais profunda da estratégia por trás da Liquid Death:

  1. Antes da água, veio a audiência

De onde surgiu a ideia? Mike Cessario, fundador da Liquid Death, percebeu duas coisas: 1) as marcas de água soavam como algo “puro”, “elegante” e “suave” e; 2) as novas gerações queriam fazer escolhas mais saudáveis (como não beber álcool), mas não queria participar desse discurso wellness clichê. Foi assim que ele decidiu criar uma água que não parece saudável, mas é.

E isso nem foi o mais absurdo… Antes mesmo de fabricarem o produto, Mike criou uma imagem “fake” do design da lata e criou uma página no Facebook, onde postou um comercial de 2 minutos com uma atriz que era amiga de sua esposa (que pagou 1,5 mil dólares para aparecer no vídeo) e, em quatro meses, alcançou mais de 3 milhões de visualizações e quase 80 mil seguidores.

Ali nascia a Liquid Death como marca creator: a audiência foi construída antes do CNPJ.

  1. O efeito chaos packaging

Ao invés de fazer a escolha óbvia por garrafas transparentes de plástico, eles optaram por latas altas de alumínio, que lembram muito mais as embalagens de cervejas e energéticos, sem falar da identidade visual mais ousada e provocativa, que lembra muito mais uma banda de rock, e carrega o slogan que viralizou nas redes sociais, o que a torna ainda mais memorável.

Por que funciona? Ao quebrar o padrão, essas embalagens forçam o consumidor a parar e olhar duas vezes tanto na gôndola do supermercado quanto no próprio feed. Além de ser muito mais barato adaptar embalagens de outras categorias do que fabricar modelos completamente novos.

Quer conhecer outras marcas que utilizam dessa mesma estratégia? Nós falamos sobre esse assunto nesse vídeo no perfil da Tay Dantas.

  1. Um jeito nada tradicional de criar conteúdo

Diferente de seus concorrentes que transformam seus perfis em verdadeiros catálogos com posts chapados, vídeos genéricos e zero engajamento, a Liquid Death faz exatamente o oposto e, inclusive, é um autêntico exemplo de marca creator.

Eles usam e abusam do posicionamento da marca para criar conteúdos que misturam o entretenimento com a quebra de padrão, incentivando pilotos e cirurgiões a abrirem uma lata durante o trabalho, gestantes a postarem fotos com canecas cheias de Liquid Death e até a usarem como produto de limpeza para sua casa.

Será que toda essa estratégia deu certo? Os próprios números da Liquid Death falam por si só:

  • Mais de 6,7 milhões de seguidores no Instagram e 6,8 milhões no TikTok;

  • Venda em mais de 133 mil lojas espalhadas pelo mundo.

  • Faturamento de US$ 333 milhões (por volta de R$ 1,89 bilhões) em 2024.

  • Mais de 16% da população dos EUA já experimentou a bebida.

Esse é um resumo do que sua marca deveria aplicar da estratégia da Liquid Death:

  • Quem conhece o público-alvo com profundidade gera desejo sem dificuldade.

  • Em terra de marcas tradicionais, quem se comporta como influenciador vende (muito mais).

  • Quando todo o mercado grita na mesma frequência, quem quebra o padrão domina a arena.

  • É possível ganhar muito dinheiro com algo tão comum quanto água, desde que você saiba contar a história mais memorável do mercado.

A Liquid Death é a prova de que, mesmo em um mercado “chato e tradicional”, ainda assim é possível criar uma marca extremamente sexy e rica. Se você quer fazer o mesmo com a sua marca, basta fazer sua aplicação no Programa Negócios Creators e, caso seja aprovado, será uma honra ter você como um de nossos membros.

GÊNIOS COMUNS

Eu quero “tchu, tchá” a melodia do instrumento

Um dia desses no escritório, perguntamos ao time da Vinci que tipo de música eles costumavam ouvir no trabalho e a resposta foi quase unânime: músicas sem letra, apenas os instrumentos. Inclusive, essa foi a trilha preferida.

Mas não, isso não é coincidência.

Pessoas extremamente inteligentes e geniais ao longo da história como Albert Einstein, Neymar, Nelson Mandela e Novak Djokovic também são donas desse curioso gosto musical.

E a ciência explica o motivo disso.

Esse artigo dos psicólogos Satoshi Kanazawa e Kaja Perina identificaram que as pessoas mais inteligente têm uma maior preferência por estilos musicais que possuem apenas instrumentos em suas composições.

esse outro estudo realizado pela Universidade de Oxford descobriu que os alunos com QI mais alto eram exatamente aqueles que gostavam desse mesmo estilo de música como clássica, eletrônica ambiente e até lo-fi (eu particularmente gosto desse estilo).

Eu tendo a acreditar que a ausência de palavras permite que a presença da genialidade e que a mente opere em níveis mais profundos de foco e criatividade. E você? Que estilo de música você prefere ouvir enquanto trabalha ou estuda?

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Nos vemos na próxima semana 🤓

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