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o novo luxo não são os cifrões na conta, mas os ponteiros do relógio...
E o app da gen Z que aposentou o Tinder

Ladies and gentlemen, sejam bem-vindos ao POV by Vinci. 🤓
Ficou sabendo da novidade? Ontem, liberamos as inscrições para o Workshop de Produção de Conteúdo, um encontro ao vivo e online nos dias 12 e 14 de agosto, onde vamos revelar na prática o método Vinci para criar conteúdos de alto alcance e conversão, tudo para você aplicar em suas próprias redes sociais. Como as vagas são por tempo limitado, a minha sugestão é fazer sua inscrição agora e, assim que finalizar, aproveitar a edição desta terça-feira.
Na edição de hoje:
🤓 O novo luxo não são os cifrões na conta, mas os ponteiros do relógio…
👀 O app da gen Z que aposentou o Tinder
🧠 A bagunça eterna de uma mente brilhante
MARCAS SEXYS E RICAS
O novo luxo não são os cifrões na conta, mas os ponteiros do relógio…
Já reparou nisso? A última década foi marcada pela geração workaholic, viciada no milagre da manhã e no banho gelado, em lista de tarefas infinitas, onde estar ocupado com o trabalho era sinônimo de dedicação profissional, que sonhou com o sucesso, mas acertou o burnout.
Mas isso está mudando… E agora, senhoras e senhores, o novo luxo é rejeitar completamente esse lifestyle e ter tempo para longos almoços em família sem hora para terminar, o sossego de ler um bom livro debaixo da árvore, dormir num domingo à tarde sem pretensão de acordar tão cedo ou até saborear uma conversa profunda com um amigo.
O novo símbolo de status deixou de ser os cifrões que você possui na conta e passou a ser a quantidade de ponteiros no relógio. É por isso que as marcas estão investindo pesado e ganhando muito dinheiro com os famosos third spaces (ou terceiros espaços).
O que são “third spaces”? O termo foi criado pelo sociólogo Ray Oldenburg, que os define como os espaços fora de casa (”primeiro espaço”) e do trabalho (”segundo espaço”), onde as pessoas se reúnem informalmente, constroem comunidade e encontram pertencimento.
Com as cidades e a sociedade se tornando cada vez mais individualistas e voltadas ao consumo privado, a internet e as redes sociais substituindo o convívio casual, percebe-se que o senso de comunidade simplesmente desapareceu. O resultado? Um aumento considerável dos índices de solidão (lembra da Geração Zero Amigos?) e de ansiedade social.
E não para por aí… Os ambientes que antigamente eram esses terceiros espaços estão desaparecendo - cafés se tornaram coworkings silenciosos, bares perderam o clima familiar e as academias se tornaram espaços apenas de performance - o que abriu uma margem bizarra para marcas que proporcionam espaços onde você possa simplesmente se desligar do caos da vida moderna e abraçar um estado de presença absoluta.
A lógica é simples: você entra para um clube de corrida, fica pelo ambiente criado e a comunidade presente, e, antes de perceba, você já está comprando tudo da marca sem sentir que estão te vendendo alguma coisa. Essa mistura de experiência e pertencimento faz com que a compra pareça secundária. É isso que marcas como Aesop, On, Gymshark e Bandit Running fizeram para faturar milhões gastando pouquíssimo.
Esse, por exemplo, é o ambiente que a Aesop criou para ser um third space para seus clientes, uma experiência imersiva, sensorial e ritualística que existe entre o espaço íntimo (casa) e o funcional (trabalho), cujo objetivo não é vender mais rápido, mas fazer você desacelerar, respirar, tocar, cheirar e, simplesmente, estar.

CASES MARKETING RENAISSANCE
O app da gen Z que aposentou o Tinder

Ficou sabendo desse movimento? De acordo com o General Social Survey, o número de jovens entre 18 e 24 anos que não teve relações sexuais no último ano triplicou desde 2008. Essa tendência afetos ambos os sexos, mas especialmente os homens.
E é claro que existe um motivo… As pesquisas mostram que o aumento de problemas de saúde mental - como ansiedade, depressão e isolamento - impactam diretamente no desejo e a disposição para relações sexuais, além de, é claro, a substituição do contato humano pelo prazer digital imediato desacelera o desejo sexual tradicional.
Mas será que é apenas isso? Por outro lado, os estudos mostram que 81% dos jovens afirmam que querem mesmo um relacionamento sério, o que vai exatamente na contramão da proposta de apps que promovem apenas o sexo casual - como Tinder e Bumble - e que, até então, dominavam esse mercado.
Foi exatamente nesse cenário que surgiu a Hinge, o app que virou hype da geração Z e que está faturando mais de R$3 bilhões de reais, colocando o Tinder em um risco iminente.
Como funciona o Hinge? Diferente de seus concorrentes, ele foca em conexões mais profundas e intencionais, incentivando conversas a partir de frases que revelam os traços de personalidade, além de limitar o número de curtidas por dia, tudo para priorizar a qualidade dos relacionamentos em vez de volume, sendo chamado de “anti-Tinder da geração Z”.
Mas, por trás do que a Hinge, está exatamente o que toda marca sexy e rica precisou obrigatoriamente fazer:
Conhecer profundamente os desejos e as frustrações da sua audiência, entregando um produto que não resolve apenas uma dor funcional, mas uma emocional e/ou cultural;
Desenvolver uma proposta única de valor que seja totalmente contrária ao mercado - no caso da Hinge, a proposta é ser o app de relacionamento que nasceu para ser deletado;
Se posicionar em um território que não está sendo ocupado nem explorado por nenhum de seus concorrentes - o de aplicativos para quem quer relacionamentos sérios.
Será que deu certo? O resultado da Hinge foi um salto de 8 para 28 milhões de usuários em menos de 5 anos, se tornando rapidamente um dos aplicativos mais baixados. Não apenas isso, mas a Hinge se tornou uma ameaça ao império do Tinder que passou a perder market share e prevê uma queda de usuários e de receita ainda neste ano.
A pergunta que fica é: todo mercado possui um espaço inexplorado que alguém eventualmente irá ocupar, ele será pela sua marca ou por um de seus concorrentes?
Quer aprender na prática a criar conteúdos de alto alcance e conversão? Nos dias 12 e 14 de agosto, você terá acesso ao método da Vinci para produzir conteúdo em um workshop ao vivo e online. As inscrições são por tempo limitado e não vamos liberar uma nova chance, então faça sua inscrição e garanta o seu lugar.
GÊNIOS COMUNS
A bagunça eterna de uma mente brilhante

Você é uma pessoa bagunceira? Se sim, Bruna Marquezine, Mark Twain, Lygia Telles, Agatha Christie e Nelson Rodrigues também são. Todos eles ficaram famosos e até foram veementemente criticados por serem desorganizados e até por preferirem trabalhar no meio do caos e da bagunça.
Mas a ciência explica o motivo de toda essa bagunça.
A professora Kathleen Vohs, da Universidade de Minnesota, descobriu em seu estudo que os participantes com mesas e salas bagunçadas produziram mais ideias criativas, avaliadas como 28% mais inovadoras e até 5 vezes mais respostas altamente criativas.
O livro “A Perfect Mess: The Hidden Benefits of Disorder”, dos professores David Freedman e Eric Abrahamson da Universidade de Columbia, afirma que as empresas e as pessoas desorganizadas eram vistas como mais eficientes e criativas.
Pelo que vimos, a desordem e o caos são vistas pela própria ciência como a lei natural do universo. Sabe o que isso significa? Que nós, os desorganizados, talvez sejamos os únicos que não estão tentando lutar contra a nossa própria natureza. O que você me diz?
Aproveita e já envia essa edição da newsletter para sua mãe, justificando que você não deixava seu quarto bagunçado de propósito, era sua natureza criativa.
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Nos vemos na próxima semana 🤓
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