ter tempo livre é o novo luxo

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MARCAS SEXYS E RICAS

Ter tempo livre é o novo luxo

Today I don’t feel like doing anything… Se antigamente os símbolos de ostentação eram as bolsas de grife, os relógios caros, os carros esportivos e as casas de porcelanato, agora o verdadeiro luxo não pode mais ser parcelado, mas sim vivido intensamente.

A lógica é simples: tudo pode ser comprado e até copiado, menos o tempo. Uma longa sessão de meditação de manhã, aulas de yoga às duas da tarde, uma rotina de skincare com vinte passos e uma boa noite de sonos. O novo símbolo da riqueza é exibir tempo livre para cuidar de si mesmo. O próprio Alex Hormozi publicou no Twitter X: “Os ricos compram tempo. Os pobres compram coisas. Os ambiciosos compram habilidades. Os preguiçosos compram distrações”.

E as marcas de luxo aproveitar desse movimento da seguinte forma:

• A MiuMiu abriu seu próprio clube de tênis;

• A Dior criou uma linha de aparelhos de musulação;

• A Celine lançou uma coleção de equipamentos de pilates.

Esse é o poder do mercado wellness… De acordo com esse relatório da McKinsey. a expectativa é que esse mercado alcance mais de US$ 2 trilhões em 2025, com 84% dos consumidores afirmam que o bem-estar se tornou a prioridade do dia a dia, onde a Gen Z e os Millennials já representam mais de 41% do gasto anual com wellness.

O que a sua marca pode fazer para aproveitar esse movimento?

1. Transforme seus produtos em rituais de desaceleração;

2. Torne o tempo parte da experiência que seu cliente tem com a marca;

3. Reforce o “tempo de vida” que seu cliente ganha, e não as funcionalidades do produto.

CASES MARKETING RENAISSANCE

A seita dos empresários que fatura mais de R$ 1 bilhão

Calma que eu vou te explicar… Você certamente foi impactado nas redes sociais com a onda de empresários que estão deixando os escritórios para participar do Ironman, o maior evento de triatlo do mundo e que, nos últimos anos, se tornou uma verdadeira febre em terras tupiniquins.

Mas você já olhou para algum deles e se perguntou: o que se passa na cabeça deles? Afinal, por que alguém sairia do conforto de sua fala para testar o corpo e a mente ao limite máximo. A resposta é simples: o Ironman deixou de ser apenas um esporte e se tornou o símbolo de resiliência, disciplina e performance.

Eis aqui os fatos.

1. Eles perceberam que o jogo da performance mudou

Se antigamente, o verdadeiro símbolo de desempenho extremo era trabalhar por 12 ou 14 horas todos os dias, incluindo finais de semana, parece que isso mudou e, agora, ele foi mais além e se tornou a capacidade de fazer tudo isso enquanto corre, nada e pedala por quilômetros (e, claro, mostra todos os bastidores nas redes sociais).

2. Eles transformaram o logo em um símbolo de status

Com apenas 0,0005% da população mundial (ou seja, 5 em cada 10 mil pessoas) conseguindo completar e finalizar a prova, o próprio logo da marca se tornou uma medalha, que não é estampada apenas nas camisetas, mas tatuada na pele de milhares de empresários que querem mostrar sua alta performance dentro e fora do escritório.

3. Eles dominaram com maestria um dos pilares de construção de marca

Ao criar (qualquer) produto, é preciso que ele declare automaticamente os principais atributos que a sua audiência quer destacar em si mesma - no caso do Ironman, disciplina, força e resiliência, tornando a marca em um movimento altamente desejado.

O resultado? Os milhares de conteúdos postados nas redes sociais pelos participantes que destacam exatamente esses atributos e fazem da marca um selo de performance ao mesmo tempo que fazem propaganda da marca de forma totalmente gratuita.

GÊNIOS COMUNS

As pessoas altamente inteligentes são…

O que era mesmo? Lembrei: distraídas. Albert Einstein, Leonardo da Vinci, Marie Curie, Lionel Messi, Steve Jobs e Clarice Lispector. Todos eles são considerados extremamente inteligentes e geniais, mas também ficaram conhecidos por terem lapsos de distração no dia a dia.

Mas a ciência explica o motivo disso.

Um estudo citado nesse artigo do The Independent mostrou que as pessoas com alto QI se entediavam mais rápido com tarefas simples, mudavam o foco com maior frequência e maior capacidade de alternar entre temas complexos.

Já esse artigo da Northwestern University’s Creativity Lab mostrou que a distração, na verdade, pode ser um sinal de amplitude cognitiva, não de falta de foco. O que isso significa na prática? Que isso permite o cérebro conectar ideias de diferentes contextos, o que favorece o pensamento associativo, que é a base da criatividade.

Talvez a distração não seja o oposto da genialidade, mas simplesmente o intervalo que é necessário entre uma grande ideia e a próxima.

Nos vemos na próxima semana 🤓

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