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um cafézinho e uma boa conversa são o novo luxo

E o hotel de luxo que virou febre nas redes sociais

Ladies and gentlemen, sejam bem-vindos ao POV by Vinci. 🤓

Pare de atrapalhar sua vida… Deixa eu adivinhar uma coisa: você sabe exatamente o que precisa ser feito, mas, mesmo assim, simplesmente não faz ou até começa e para no meio do caminho? Não, isso não é preguiça e sim o seu cérebro tentando de proteger da mudança. Nesse post, a Tay compartilha um guia, baseado na neurociência, para explicar como funciona a autossabotagem e o que fazer para quebrar esse ciclo. Enjoy!

Na edição de hoje:

🤓 Um cafézinho e uma boa conversa se tornaram o novo luxo

👀 O hotel de luxo que virou febre nas redes sociais

🧠 Ao vencedor, as batatas a ambição!

MARCAS SEXYS E RICAS

Um cafézinho e uma boa conversa são o novo luxo

Já reparou que as cafeterias estão mudando completamente? Se por muito tempo, elas foram ocupadas por pessoas isoladas em suas mesas com os fones de ouvidos e abusando do Wi-Fi gratuito para trabalhar, as cafeterias, senhoras e senhores, voltaram a ser o que eram nos séculos passados.

Senta (com sua xícara de café) que lá vem história… No século XVIII, os cafés se tornaram ambientes específicos para se debater sobre filosofia, política e ciência, um lugar onde homens de diferentes classes sociais se reuniam em pé de igualdade (o que era algo raro na época). O Procope, fundada em 1686, por exemplo, foi frequentado por figuras como Voltaire, Rousseau e Didetor, sendo o lugar onde as ideias da Encyclopédie (a Bíblia do Iluminismo) foram debatidas e refinadas.

Já na Inglaterra, a primeira coffee house surgiu em 1650, em Oxford, onde ficaram conhecidas como Penny Universities pelo simples motivo que, com apenas um penny, qualquer pessoa podia entrar, pedir um café e ter acesso a um universo de ideias. Inclusive, as cafeterias na Inglaterra foram o berço de empresas gigantes do mundo moderno como a Lloyd’s of London, a London Stock Exchange e a Royal Society.

Por último, o Café Central, inaugurado em Viena, na Áustria, no século 1876. Ele rapidamente se tornou o centro (literalmente) que reunia escritores, cientistas, artistas, filósofos e políticos das regiões germânicas e de toda a Europa. Mais do que isso, não era incomum ver grandes figuras históricas Freud, Stefan Zweig, Trotsky, Lenin circulando pelo local.

Qual tem sido a nova realidade das cafeterias? Assim como falamos na edição passada sobre os third spaces, a lógica é a mesma: elas estão ocupando o mesmo lugar que livrarias e bibliotecas ocupam - o espaço que existe entre o lar e o trabalho.

Num mundo saturado de dopamina barata e de conteúdos rasos, a boa notícia para você, que é nerd e esquisito como eu, é que as cafeterias se tornaram um dos refúgios intelectuais para aqueles que desejam ter conversas mais densas e profundas, que moldam pensamentos e constroem cultura de verdade.

E a pergunta que fica é: com as pessoas cada vez mais ansiando por conversas mais profundas e valorizando a intelectualidade, a sua marca tem participado dessas conversas? Porque as marcas que se tornam donas dessas conversas, não vendem apenas um produto, mas moldam pensamento e, com isso, ganham influência e são vistas como autoridades.

CASES MARKETING RENAISSANCE

O hotel de luxo que virou febre nas redes sociais

O visual perfeito, mas longe da vida real… A verdade é que as redes hoteleiras são um espelho do que são as redes sociais atualmente: tudo parece foto de banco de imagem com cara de propaganda - sem emoção, contexto ou história. Enquanto quase todo mundo foca muito mais no produto e não na experiência emocional, a Ritz-Carlton fez totalmente o oposto.

Você já conhecia? Essa é uma das redes hoteleiras mais prestigiadas do mundo, sinônimo de luxo, com serviço impecável e experiências memoráveis. Atualmente, eles possuem mais de 100 hotéis e resorts em 30 países.

É claro que tinha uma mente genial por trás… Fundada em 1888 pelo suíço César Ritz, considerado um dos país da hotelaria modernas, que foi responsável por incluir banheiros privativos (o que, sim, era algo inédito na época), serviço 24h com atendimento personalizado e experiências gastronômicas refinadas dentro do próprio hotel (que, inclusive, eles continuam fazendo). Mas o mais impressionante é a abordagem completamente diferente da Ritz-Carlton em suas redes sociais, utilizando essas três estratégias:

  1. Eles fizeram das redes sociais uma série cinematográfica.

O Late Checkout foi uma série cinematográfica criada especialmente para as redes sociais da marca, estrelada por Josh Hutcherson (mais conhecido como Peeta de Jogos Vorazes) que se voluntariou para o papel?, ambientada no Ritz-Carlton Hong Kong, com o objetivo de contar uma história e não vender uma suíte para se passar as férias.

A lógica é simples: eles escolheram unir uma forte marca pessoal à força institucional da Ritz-Carlton, com um toque cinematográfico na produção. O resultado? Não apenas tiveram um forte impacto em suas redes sociais como as roupas utilizadas na série estão à venda, fazendo parte da primeira coleção da marca.

  1. Eles criaram um formato impossível de se ignorar

Na Vinci, nós temos um ritual que chamamos de “ateliê das coisas que param o dedão”, exatamente onde desenvolvemos nosso olhar e ampliamos nossas referências para criar conteúdos que fazem você literalmente parar de rolar o feed e prestar atenção (até onde temos visto, isso tem funcionado muito bem).

O mesmo vale para a Ritz-Carlton: com vídeos filmados do ponto de vista do cliente, você se sente vivendo as experiências luxuosas do hotel de forma imersiva. A provocação é exatamente a mesma: você tem aplicado formatos que são impossíveis da sua audiência ignorar? Essa é a diferença entre as marcas que geram demanda de forma orgânica daquelas que dependem quase exclusivamente de mídia paga.

  1. Eles levaram o storyselling à máxima potência.

Diferente das redes sociais da maior parte das marcas institucionais com uma pegada mais boring e um toque de cara de propaganda em suas publicações, a Ritz-Carlton utilizou da maestria e da beleza para apresentar seus chás, os arranjos de flores e os pratos sendo produzidos e explicados de uma forma artística e elegante por quem os faz.

Conteúdo em serie, experiência imersiva e histórias com produtos estão os tornando referência em social. Qual desses formatos você já testou?

Inclusive, se você quer a ajuda da Vinci para implementar a estratégia das marcas mais sexys e ricas dessa geração na sua empresa, faça sua aplicação para o Programa Negócios Creators e acesse o nosso blend exclusivo de consultoria, treinamento e comunidade para escalar sua receita de forma eficiente.

GÊNIOS COMUNS

Ao vencedor, as batatas a ambição!

As pessoas altamente talentosas e vencedoras possuem a curiosa tendência de serem agressivas em suas carreiras... Alguns exemplos que apresentam esse traços são famosos como Ayrton Senna, Kylian Mbappé, Joana D’Arc, Michael Jordan, Serena Williams, McGreggor e Margaret Thatcher.

Todos eles foram vitoriosos em suas profissões, mas também ficaram conhecidos por serem extremamente ambiciosos e por buscarem a excelência a todo custo, mesmo que isso significasse arriscar suas próprias vidas durante o processo para alcançar a vitória (lembrou de alguém que conhece?).

O mais curioso é que a ciência explica o motivo desse comportamento.

A Dra. Angela Duckworth, da Universidade da Pensilvânia, afirma em seu artigo que não é o talento que determina o sucesso no longo prazo, mas a combinação entre paixão duradoura e persistência incansável. Foi essa união que ela chamou de “grit” (ou “garra” em português). A verdade, senhoras e senhores, é que obsessão vence o talento todas as vezes.

Isso explica o porquê Ayrton Senna, um dos grandes ídolos do brasileiro, se arriscou tanto para vencer e alcançou êxito mesmo debaixo de chuva, com apenas uma das marchas do carro e até mesmo exausto, sem nenhuma força, para levantar o troféu.

Ele mesmo marcou a vida de milhões de brasileiros com a seguinte entrevista: “Seja quem você for, seja qualquer posição que você tenha na vida, no nível altíssimo ou mais baixo social, tenha sempre como meta muita força, muita determinação e sempre faça tudo com muito amor e com muita fé em Deus, que um dia você chega lá. De alguma maneira você chega lá”.

E você? Vencer é só o que importa e o resto é consequência? Ou você aceita perder de vez em quando?

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Nos vemos na próxima semana 🤓

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