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uma tendência que nunca vai sair de moda
E amarca de roupas que transformou nostalgia em patrimônio cultural

Ladies and gentlemen, sejam bem-vindos ao POV by Vinci. 🤓
Esse é o Iury Costa… Eles são clientes da Vinci que viram os resultados de uma estratégia bem pensada e com foco em receita sendo aplicada em sua empresa. Qual foi o resultado? Em 2 meses, a marca conquistou a maior receita histórica dos meses de julho, bateu a super meta de faturamento e viram a receita em e-commerce crescer em 65%. Esse é o vídeo onde contamos exatamente os detalhes da estratégia que eles aplicaram.
Na edição de hoje:
🤓 Uma tendência que nunca vai sair de moda
👀 A marca de roupas que transformou nostalgia em patrimônio cultural
🧠 Entre o caos e a ordem que nasce a genialidade
MARCAS SEXYS E RICAS
Uma tendência que nunca vai sair de moda

Já reparou que o passado está na moda? A volta dos iPods e dos fones de ouvido com fio, das câmeras digitais e analógicas, dos videogames antigos, das máquinas de escrever, das vitrolas, das fitas e até o Tamagotchi.
Mas não é só isso… Estamos vendo à volta de um estilo mais vintage e uma mistura do clássico com o contemporâneo não apenas nas roupas, mas nos carros e na arquitetura. E, claro, o retorno dos que nunca foram: Diabo Veste Prada e Sexta-Feira Muito Louca neste ano, além de grandes bilheterias como Top Gun, Avatar, Blade Runner e Mad Max que retornaram algum tempo atrás.
Qual a lógica por trás? Simples: o excesso de dopamina barata nos deixou apáticos ao “novo padrão”, enquanto que o velho, não. Afinal, ele carrega histórias testadas e que já provaram o seu valor, são memórias que funcionam como nosso porto seguro.
A ciência mesmo explica o poder desse sentimento que posso afirmar categoricamente nunca sairá de moda: a nostalgia. Esse estudo da Universidade de Southampton explica como a nostalgia gera a sensação de pertencimento e uma forte conexão emocional em quem a sente. Já esse outro estudo afirma que é possível gerar mais desejo por um determinando produto depois de despertar a nostalgia nos clientes.
Como a sua marca pode aproveitar da nostalgia?
A volta da Polaroid, por exemplo, é o resultado de um mundo saturado pelas fotos digitais e instantâneas que quer resgatar o desejo de “guardar memórias de verdade”. O resultado? As Polaroids vintage chegam a valer mais de US$ 7.000 e até mesmo câmeras que nem funcionam direto chegam a US$ 2.000. De acordo com um estudo do NPD Research Group, a venda de câmeras cresceu 166% em 12 meses, com mais de 3,5 milhões de unidades vendidas (uma delas, inclusive, foi para a minha esposa).
O Rango Brabo com a Ana Maria Braga e os conteúdos em reality shows do Renato Cariani estilo Medida Certa do Fantástico são exemplos que trouxeram uma nova roupagem e adaptados para a audiência atual, porém que seguem formatos semelhantes a programas antigos da televisão.
Com a volta do futebol europeu, as marcas esportivas como Nike, Adidas e Puma, entre outras, têm aproveitado dessa onda para lançar os uniformes de suas equipes abusando da nostalgia e do estilo mais clássico nos detalhes, incluindo as equipes brasileiras Palmeiras e Flamengo. Inclusive, eu mesmo já fiquei vontade de comprar todas.

Fato é, senhoras e senhores, que a nostalgia nunca sairá de moda, então usar o antigo e já validado para seus formatos é o segredo para não errar. Se você quer a sua marca surfando essa onda, a minha sugestão é que você faça sua aplicação no Programa Negócios Creators, nosso blend exclusivo de consultoria, treinamento e comunidade.
CASES MARKETING RENAISSANCE
A marca de roupas que transformou nostalgia em patrimônio cultural

Existem milhares de marcas de roupas, mas apenas as mais sexys conseguem vender uma cultura inteira. A Aimé Leon Dore, criada em 2014 por Teddy Santis no Queens, é uma dessas. Nascida entre o rap nova-iorquino e a elegância grega da infância do fundador, a marca virou símbolo de bom gosto atemporal, conectando alfaiataria retrô, basquete dos anos 90, cafés europeus e tênis da New Balance em uma mesma estética coerente.
Não é exagero dizer que ela criou seu próprio léxico visual e quem compra uma peça da ALD compra também esse dicionário emocional. Eis três decisões estratégicas que transformaram a Aimé em uma das marcas mais desejadas da década:
Eles construíram um estilo único e próprio.
A ALD recusou seguir o hype do momento. Em vez disso, ela criou uma estética sólida, nostálgica e sofisticada, que une passado e presente como poucas. Em um mundo obcecado por trends e lançamentos semanais, eles foram na contramão e, assim, venceram. Mas será que deu certo mesmo? Segundo estimativas do Growjo, a marca possui um faturamento anual de US$ 44,9 milhões, algo próximo de R$ 250 milhões.
Eles fizeram collabs com intenção e nostalgia.
Nada de collabs vazias. A ALD escolheu parceiros com sinergia simbólica, como a Porsche, com quem restaurou modelos icônicos como o 964 Carrera e o 993 Turbo. Os carros que foram repaginados com interiores de couro, cores históricas e storytelling, além de apresentados com ensaios fotográficos que mais pareciam cenas de um filme como nesse vídeo. O apelo aqui não era o motor, mas a memória.
Eles tangibilizaram o universo da marca em suas lojas.
A Aimé Leon Dore é o perfeito exemplo de marca que aplicou exatamente esse framework para criar universos sexys e ricos, onde seus clientes fazem questão de pagar apenas para participar. As lojas da Aimé parecem mais livrarias de arte do que espaços de varejo. Com móveis de madeira escura, mármore grego, obras nas paredes e café no balcão, elas traduzem a alma da marca sem dizer uma palavra. Em vez de vender apenas roupas, eles vendem, na verdade, pertencimento.
O que a Aimé Leon Dore fez é exatamente o que toda marca precisa fazer para crescer de forma acelerada e eficiente, gastando pouco. Se você quer a ajuda da Vinci para que essa seja a realidade da sua marca, faça sua aplicação no Programa Negócios Creators.
GÊNIOS COMUNS
Entre o caos e a ordem que nasce a genialidade
Clarice Lispector, Steve Jobs, Picasso e até Jeff Bezos. Todos eles tinham algo em comum: sabiam equilibrar ordem e caos através de um curioso hábito para serem mais criativos.
O artigo de um dos maiores especialistas em inovação corporativo do mundo, Vijay Govindarajan, publicado pela Harvard Business School, chama isso de Framework das 3 Caixas de Criatividade, uma forma de organizar o pensamento criativo em três movimentos:
Preservar. Manter práticas, rotinas e hábitos que comprovadamente funcionam para você. Steve Jobs, por exemplo, usava sempre a mesma roupa para não gastar energia em decisões banais, enquanto Darwin escrevia todos os dias no mesmo horário.
Destruir. Identificar e abandonar ideias, crenças e processos ultrapassados que já não servem e ainda podem atrapalhar a inovação e o crescimento no futuro. O cérebro se torna mais criativo quando pratica unlearning: abrir mão de narrativas antigas para liberar espaço para conexões inéditas. Sem esse movimento, o novo nunca nasce.
Criar. Testar, explorar e inventar o novo. É o terreno do risco, do protótipo, do rascunho imperfeito. Picasso mudava de estilo como quem muda de pele; Bezos começou vendendo livros, mas já destruía o próprio negócio ao investir em cloud quando ninguém acreditava.
O que a ciência mostra é simples: a genialidade não nasce só de boas ideias, mas da disciplina de saber o que manter, o que abandonar e o que inventar.
No fundo, talvez a verdadeira inteligência esteja menos em acumular certezas e mais em ter coragem de apagar, recomeçar e experimentar de novo.
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Nos vemos na próxima semana 🤓
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